Falar “Se faz necessário” é uma expressão muito comum no português, mas será que ela está correta? Essa é uma dúvida frequente entre os falantes da língua portuguesa, afinal, a concordância verbal é um tema que gera muitas dúvidas. Neste artigo, vamos esclarecer se é correto falar “Se faz necessário” e quando essa expressão deve ser utilizada.
De acordo com a gramática normativa, a expressão correta é “Faz-se necessário”. Isso porque o verbo “fazer” é impessoal, ou seja, não tem sujeito.
Quando usamos essa expressão, estamos dizendo que algo se torna necessário, sem especificar quem ou o que torna. No entanto, é comum encontrarmos a expressão “Se faz necessário” em textos e falas informais.
Gramática e Uso
Verbo Fazer no Contexto
O verbo “fazer” é amplamente utilizado na língua portuguesa. Ele pode ser encontrado em diferentes contextos e tem diferentes significados, dependendo do uso.
Quando utilizado na construção “se faz necessário”, o verbo “fazer” é utilizado para indicar a necessidade de algo ou alguém. Nessa construção, o pronome “se” é utilizado para indicar a voz passiva sintética.
Construções Impessoais
A construção “se faz necessário” é considerada uma construção impessoal, ou seja, não há um sujeito definido na frase.
Essa construção é utilizada para indicar uma necessidade geral, sem especificar quem ou o que é necessário. Por exemplo, “se faz necessário estudar para a prova” indica que é necessário estudar para a prova em geral, sem especificar quem precisa estudar.
Variações Regionais e Registro Formal
A construção “se faz necessário” é comum em todo o Brasil e é considerada uma forma padrão e formal de se expressar. No entanto, em algumas regiões do país, é comum utilizar outras construções, como “é necessário” ou “faz-se necessário”. Essas variações são aceitáveis em contextos informais, mas não são consideradas padrão em um registro formal.
Em resumo, a construção “se faz necessário” é uma forma correta e padrão de se expressar em um registro formal. É uma construção impessoal que indica a necessidade de algo ou alguém de forma geral. É importante lembrar que existem variações regionais e que outras construções, como “é necessário” ou “faz-se necessário”, também são aceitáveis em contextos informais.
Norma Culta e Linguagem Coloquial
A norma culta é a forma padrão da língua portuguesa, utilizada em situações formais e oficiais. Ela é caracterizada pelo uso correto da gramática, da sintaxe e do vocabulário, sem o uso de gírias ou expressões populares. Por isso, é considerada a forma mais adequada para a comunicação escrita e oral em contextos formais.
Por outro lado, a linguagem coloquial é a forma informal da língua, utilizada em situações cotidianas e informais. Ela é caracterizada pelo uso de gírias, expressões populares e construções gramaticais simplificadas. Por isso, é considerada mais adequada para a comunicação oral em contextos informais.
No entanto, é importante destacar que o uso da norma culta não é uma questão de elitismo ou de superioridade linguística. Trata-se apenas de uma forma mais adequada de comunicação em contextos formais e oficiais. Já o uso da linguagem coloquial é mais adequado para a comunicação informal e cotidiana.
Nesse sentido, o uso da expressão “se faz necessário” é considerado adequado na norma culta da língua portuguesa, uma vez que se trata de uma construção gramatical correta. No entanto, na linguagem coloquial, é mais comum o uso da expressão “é necessário”, que é mais simples e direta.
Em resumo, é importante conhecer as diferenças entre a norma culta e a linguagem coloquial para adequar a comunicação à situação e ao contexto em que ela ocorre. O uso da norma culta é mais adequado em situações formais e oficiais, enquanto a linguagem coloquial é mais adequada em situações informais e cotidianas.
Exemplos e Contextualização
A expressão “Se faz necessário” é uma construção que pode gerar dúvidas quanto à sua correção gramatical. Para entender melhor o uso dessa expressão, é importante contextualizá-la em diferentes situações.
Um exemplo de uso correto de “Se faz necessário” é em um contexto formal, como em um relatório técnico ou em uma petição judicial. Nesses casos, a expressão pode ser usada para indicar a necessidade de algo, como em “Se faz necessário que sejam apresentados documentos comprobatórios”.
Por outro lado, em um contexto mais informal, como em uma conversa entre amigos, o uso de “Se faz necessário” pode soar estranho ou pedante. Nesses casos, é mais comum utilizar expressões mais simples e diretas, como “É preciso” ou “Precisamos”.
Além disso, é importante lembrar que a língua portuguesa é dinâmica e está em constante evolução. Assim, é possível que expressões que antes eram consideradas incorretas se tornem aceitas pela norma culta ao longo do tempo. No entanto, até que isso aconteça, é recomendável seguir as regras gramaticais estabelecidas.
Em resumo, o uso de “Se faz necessário” pode ser considerado correto em contextos formais, mas pode soar inadequado em situações informais. É importante estar atento ao contexto em que a expressão é utilizada e seguir as regras gramaticais estabelecidas.
Alternativas e Recomendações
Existem algumas alternativas para a expressão “se faz necessário”, que podem ser utilizadas em diferentes contextos. Algumas delas são:
- É necessário
- É preciso
- É fundamental
- É importante
- É indispensável
Essas alternativas podem ser usadas em diferentes frases, dependendo do contexto e do objetivo do autor. É importante lembrar que o uso correto da linguagem é fundamental para a compreensão do texto e para a transmissão da mensagem desejada.
Além disso, é recomendado que o autor evite o uso excessivo da expressão “se faz necessário”, pois isso pode tornar o texto repetitivo e cansativo para o leitor. É importante variar o vocabulário e utilizar diferentes expressões para transmitir a mesma ideia.
Por fim, é fundamental que o autor tenha conhecimento das regras gramaticais e utilize a linguagem de forma correta e clara, para que o texto seja compreensível e transmita a mensagem desejada de forma eficiente.
Leave a Comment